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Pansophia

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

René Girard (1923-2015)

por Leandro Morena

 

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No último dia 4 faleceu o filósofo, filólogo e historiador francês René Girard. Destacou-se por suas teorias que afirmam que o mimetismo é a causa da violência humana.  Esse conceito afirma que os seres humanos tendem imitar os desejos um dos outros, o que gera uma tensão social. No mundo acadêmico foi alcunhado como o novo Darwin das ciências humanas. Ele lecionou por muitos anos na Universidade de Stanford, tornando-se professor emérito, e foi à própria instituição que deu a nota de falecimento. Pela prestigiosa Academia Francesa (Academia Brasileira de Letras baseou-se nela) é considerado como um dos “40 imortais”. Publicou muitas obras  sendo que a primeira foi Mentira Romântica e Verdade Romanesca publicado no ano de 1961. Por ser adepto e defensor do cristianismo, Girard foi considerado por uns como sendo um filósofo conservador.

Algumas obras do filósofo:

 

·         Violência e o Sagrado, 1972;

·         Coisas Ocultas Desde a Fundação do Mundo, 1978;

·         Rota Antiga dos Homens Perversos, 1985;

·         Anorexia e Desejo Mimético, 2008.

Fonte:

G1

Folha UOL

André Glucksmann (1937-2015)

                                

por Leandro Morenaclip_image001

 

No último dia 10 faleceu o filósofo e ensaísta André Glucksmann. Ele pertencia ao grupo denominado: Novos filósofos. Filho de judeus ashkenazi austríacos, André estudou na École Normale Supérieure de Saint-Cloud. Quando jovem foi adepto do Maoísmo, depois ficou adepto do Atlantismo. Sempre foi considerado como um esquerdista, mas curiosamente apoiou o conservador Nicolas Sarkozy na eleição para presidente, mas a aproximação deste com o presidente da Rússia Vladimir Putin, fez com que o filósofo se distanciasse dele. André seguiu criticando Putin pelo seu autoritarismo. No final da década de 70 conseguiu ajuntar o filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980) que era da esquerda com o filósofo, considerado liberal, Raymond Aron (1905-1983) no qual foi se assistente no final da década de 60. Esse encontro deu-se pelo motivo da campanha a favor das pessoas que fugiam do comunismo no Vietnã. Também na década de 70, André rompe com o marxismo, pois na sua obra, lançada em 1975, denominada A cozinheira e o devorador de homens, faz uma crítica severa ao marxismo afirmado que essa ideologia produz campos de concentração, afirmação essa que gerou muitas críticas dos filósofos que são adeptos do marxismo. Foi um crítico arduo do totalitarismo e grande ativista dos direitos humanos.

Algumas obras do filósofo:

 

·         Os mestres pensadores, 1977;

·         La Troisième Mort de Dieu, 2000;

·         O discurso do ódio, 2004.

Fonte:

·         G1

·         Folha UOL