por Osvaldo Duarte
Tradução de Elpino Duriense – Edição Lisboa, 1807
Ode Livro I, XII
A LEUCONOE
Saber não cures, (é vedado) os deuses
A ti qual termo, qual a mim marcaram,
Nem consultes, Leuconoe, os babilônios
Cálculos, porque assim melhor já sofras
Tudo quanto vier, ou te dê Jove
Muitos invernos, ou só este, que ora
O mar tirreno nas opostas rochas
Quebra. Tem siso, o vinho côa, e corta
Em vida breve as longas esperanças,
Ínvida idade foge: Colhe o dia
Do de amanhã mui pouco confiando.
HORÁCIO, Obras Completas, São Paulo, Edições Cultura, 1941.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, deixe seu comentário: