In Memoriam
Umberto Eco (1932-2016)
Faleceu no último dia 19 o filósofo, escritor, semiólogo, linguista italiano Umberto Eco. Eco é considerado como um dos maiores intelectuais da contemporaneidade. Eco ingressou na Universidade de Turim cursando filosofia. No início da carreira filosófica, Eco dedicou-se no estudo da estética medieval com ênfase nos estudos dos textos do filósofo Tomás de Aquino(1225-1274) no qual foi o tema de sua tese formando-se em 1956. Eco afirmou que foi na faculdade que deixou de acreditar em Deus tornando-se ateu. Na metade da década de 50 começa a trabalhar na rede de TV RAI. Na década de 60 lança “ Apocalípticos e Integrados” no qual faz uma análise dos meios de comunicação e a cultura de massa. Possuía em sua casa uma biblioteca com mais de trinta mil títulos. Em 1971 começa a lecionar na Universidade de Bolonha Em 1975 publica a obra: Tratado Geral da Semiótica. Em 1980 lança a obra : Em Nome da Rosa que lhe rendeu fama internacional e milhões de cópias vendidas, sendo traduzida em mais de trinta idiomas, tornando-se um best-seller internacional muito elogiado pela crítica. Essa obra lhe rendeu no ano seguinte dois prêmios: Prêmio Médicis Estrangeiro e o Prêmio Strega. Em 1986 O Nome da Rosa vai para as telas do cinema, sendo um grande campeão de bilheteria. Foi perguntado a Eco sobre o que ele achou do sucesso do Em Nome da Rosa, Eco respondeu que preferiria que o seu livro de sucesso fosse o último de sua carreira e não um dos primeiros, pois sendo um dos primeiros, os leitores se lembrariam dele sempre por esse livro. Em 1988 lança a obra: O Pêndulo de Foucault. Na década de 90 funda o Instituto das Disciplinas de Comunicação, na Universidade de Bolonha. Sua última obra foi em 2015 de nome: Número Zero. A humanidade perde um grande intelectual que entrou para a história, mas ao mesmo tempo a humanidade ganhou por ter de herança todas as obras de Eco.
Mais algumas de Eco:
A Ilha do Dia Anterior, 1994;
Baudolino, 2000;
A Misteriosa Chama da Rainha Loana, 2004;
O Cemitério de Praga, 2010;
Obra Aberta, 1962;
Diário Mínimo, 1963;
A Definição da Arte, 1968;
Como Se Faz Uma Tese, 1977;
A Memória Vegetal, 1992;
Em que Crêem os que Não Crêem? (com Carlo Maria Martini), 1996;
Cinco Escritos Morais, 1997;
Kant e o Ornitorrinco, 1997;
História da Beleza, 2004;
História da Feiúra, 2007;
História das Terras e Lugares Lendários, 2013.
Fonte
· Veja , Abril;
· Folha UOL.
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