Este pequeno artigo não visa criticar as pessoas que se alimentam de carne e nem as pessoas que gostam de comemorar o natal, mas é apenas uma reflexão do que não pensamos o que ocorre com as outras espécies nessa data.
A palavra Natal vem do latim “nativitas” e o seu significado é o nascimento. Mas parece que para as outras espécies o natal tem outro significado: a morte.
Voltando a reflexão da festa do Natal, outro fato constrangedor que acontece nessa época com os animais, são as pessoas “loucas” para irem viajar e muitas vezes não tem onde deixar o seu cachorro, gato ou outro animal doméstico, e o que elas fazem? Simplesmente essas pessoas abandonam os seus animais na rua. Que horrendo é uma mãe humana abandonar o seu filho na rua, ver o desespero da criança é algo tétrico, a criança encontra-se apavorada e sem rumo, a mesma coisa se aplica aos animais de estimação, quando abandonados por seus donos, os mesmos ficam desesperados e sem rumo, e em sua maioria, morrem, ou atropelados, ou espancados, ou envenenados, ou de fome.
Não quero acabar com a festa de ninguém, mas pelo menos como o filósofo Peter Singer propôs em sua obra Libertação Animal, que os animais que vão para o abate, ao menos tenham tido uma vida feliz; com seus filhotes, correndo, dormindo sobre uma grama confortável, banhando-se ao Sol, e na hora de serem abatidos, vão sem dor e sem sofrimento, pois sabemos que esses animais vivem em verdadeiros campos de concentração animalescos.
Para os pinheiros o problema é muito fácil de resolver. As pessoas podem comprá-los com raiz e quando não os quiserem mais, plantem em alguma praça. Outra solução ainda melhor é comprar pinheiros artificiais, o que já é hábito para muitas pessoas. No caso dos animais é mais delicado. Ainda existem muitos abatedouros clandestinos que abatem seus animais de uma forma arcaica e violenta, sem dó e nem piedade, mas o que se pode fazer é saber a procedência da carne, ou seja, se a empresa que fornece essa carne aderiu ao abate humanitário, se não aderiu, o boicote da população é a melhor solução. Embora existam muitas falhas nesse método, é o que se tem de melhor solução para o presente momento.
No caso do abandono animal é simples: quem gosta de viajar muito não tenha animais; e se gosta de animais e não pode viver sem eles, pelo menos deixe o animal com um parente ou amigo que não viaje; se não quiser incomodar ninguém, leve-o em hotéis para animais domésticos, onde o animal é tratado muito bem.
O homem tem a obrigação de pensar que a vida na Terra não gira em torno dele, e que as outras espécies têm o direito de viver. Respeitar as outras espécies é respeitar a si próprio.
Figura 1: http://www.google.com.br/imgres.
Figura 2: http://mbs-euamocaes.blogspot.com/2011/05/campanha-contra-o-abandono-de-caes-e.htmlFigura 3: http://eternessencias.blogspot.com/2009/12/os-animais-e-o-natal.html
SINGER, Peter. Libertação Animal, Editora Lugano, São Paulo, 2008.
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